Procuremos o azul que hoje nos falta e revivamos, com esta pequena reportagem, outros verões ou verãos cheios de azul, de mistério e de aventura.
As duas séries estiveram bem presentes na minha vida: a segunda, na infância; a primeira, já na adolescência. Lembro-me bem de, no recreio da escola, brincar com os colegas aos “Pequenos Vagabundos”. Quando veio o “Verão Azul”, já era mais crescidinha e as brincadeiras de imitação já tinham terminado. Mas gostava da história e não perdia um único episódio.
Ainda não começou o campeonato da Primeira Liga de Futebol 2019-2020, mas já podemos começar a amealhar vitórias, ou a preparar-nos para…
Relembro esta iniciativa solidária, lançada no ano passado.
Por cada vitória da nossa equipa preferida, metemos uma moeda (à nossa escolha) num mealheiro, que abriremos no final do campeonato. Com o valor apurado, podemos ajudar uma instituição social. O meu mealheiro vai para a APPDA Norte.
Podemos também amealhar as vitórias da Seleção Nacional ou de mais equipas. Podemos jogar com outras modalidades desportivas. Enfim, tantas possibilidades! Cada um tem total liberdade na gestão do seu mealheiro. Haja moedas suficientes para tantas vitórias!
Anexo de novo a história da Maria Clara Miguel, que, de forma descontraída, avança com muitas sugestões.
E termino este artigo com votos de excelentes férias de verão, finais (de jogos) felizes e um dos setenta temas musicais selecionados por um dos meus realizadores preferidos – Quentin Tarantino!
É um dueto bastante harmonioso… Não sei se se adequa ao contexto competitivo que impera no mundo desportivo, mas fica a título de convite… Como se fóssemos juntos, mesmo sendo “rivais”, assistir a um empolgante jogo…
Do emblemático álbum “The Wall”, dos Pink Floyd, um dos meus temas preferidos, com duas vozes extra(ordinárias). O “dono” de uma delas, infelizmente, já partiu.
Comfortably Numb
Eddie Vedder, a solo:
Bowie, a solo:
Em espanhol, uma “Oracion”, de Heroes del Silencio:
Por fim, um “Everybody Hurts”, com (algum) alento…
Não. Afinal, ainda não era “por fim”.
Escrita por Paul Anka, em parceria com Jacques Revaux, autor do tema francês “Comme d’habitude”, interpretado inicialmente por Claude François, foi imortalizada por Sinatra. Mas eu escolhi o Anka:
A NOS pega na canção, que faz a apologia de parte da ideologia do Estado Novo, e com ela constitui desafio musical. Várias bandas por este país fora reinventam-na. Nenhuma das que se encontram aqui utilizou a estrofe que difundia esses ideais, que induziam os mais desfavorecidos a um conformismo muito útil à elite social, à classe dirigente.
Que bom ter sentido crítico e bom senso!… Para além da criatividade, claro!
É caso para dizer: vá lá, escolham!
Boas viagens!
IA
No Porto…
Em Coimbra…
Em Lisboa…
Em Lisboa, um bocadinho “mais ao lado”…
Em Beja…
E, agora, o tema original e a respetiva letra…
Que saudades eu já tinha da minha alegre casinha tão modesta como eu. Como é bom, meu Deus, morar assim num primeiro andar a contar vindo do céu.
O meu quarto lembra um ninho e o seu teto é tão baixinho que eu, ao ir para me deitar, abro a porta em tom discreto, digo sempre: «Senhor teto, por favor deixe-me entrar.»
Tudo podem ter os nobres ou os ricos de algum dia, mas quase sempre o lar dos pobres tem mais alegria.
De manhã salto da cama e ao som dos pregões de Alfama trato de me levantar, porque o sol, meu namorado, rompe as frestas no telhado e a sorrir vem-me acordar.
Corro então toda ladina na casa pequenina, bem dizendo, eu sou cristão, “deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer” diz o povo e tem razão.
Tudo podem ter os nobres ou os ricos de algum dia, mas quase sempre o lar dos pobres tem mais alegria.
The summer wind Came blowing in From across the sea It lingered there So warm and fair To walk with me All summer long We sang a song And strolled on golden sand Two sweethearts And the summer wind
Like painted kites Those days and nights Went flyin’ by The world was new Beneath a blue Umbrella sky Then softer than A piper man One day it called to you And I lost you To the summer wind
The autumn wind And the winter wind Have come and gone And still the days Those lonely days Go on and on And guess who sighs her lullabies Through nights that never end My fickle friend The summer wind The summer wind
Madeleine Peyroux
E um nostálgico regresso à infância!
Smile though your heart is aching Smile even though its breaking When there are clouds in the sky, you’ll get by If you smile through your fear and sorrow Smile and maybe tomorrow You’ll see the sun come shining through for you
Light up your face with gladness Hide every trace of sadness Although a tear may be ever so near That’s the time you must keep on trying Smile, what’s the use of crying You’ll find that life is still worthwhile If you just smileLight up your face with gladness Hide every trace of sadness Although a tear may be ever so near That’s the time you must keep on trying Smile, what’s the use of crying You’ll find that life is still worthwhile If you just smile
That’s the time you must keep on trying Smile, whats the use of crying Youll find that life is still worthwhile If you just smile